Sugestões de Leitura
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"O homem que confundiu a mulher com um chapéu": No livro "O homem que confundiu a mulher com um chapéu" estamos diante de pacientes que, imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais, preservam na sua imaginação e constroem uma identidade moral própria. Esta obra, lançada em 1985, constitui uma colecção de histórias de casos verdadeiros nos limites das experiências neurológicas. Trata-se do relato de histórias da luta de doentes com esquizofrenia, a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer, síndrome de Tourett, autismo, etc.
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"Incógnito - As Vidas Secretas do Cérebro Humano": Uma obra de divulgação científica sobre o que de melhor se tem feito nos últimos anos no campo da neurociência e a sua relação com questões de natureza psicológica. O primeiro capítulo, «Há Alguém na Minha Cabeça Mas Não Sou Eu» é bastante elucidativo sobre as questões complexas que remetem para o estudo de comportamentos anómalos como os dos assassinos em série, histerias, suicidas, pedófilos, toxicodependências, jogadores compulsivos. Há nesta obra uma referência muito interessante acerca do único prémio Nobel de ciência português, atribuído a Egas Moniz, e ao procedimento cirúrgico radical para tratar alguns doentes mentais e criminosos considerados muito perigosos. Surge no capítulo 6 dedicado à discussão dos critérios de imputabilidade da responsabilidade ou da culpabilidade aos criminosos. Se a culpabilidade é como defende o autor neste capítulo «uma falsa questão», então qual é a melhor perspetiva para compreender a autoria, a causalidade, a responsabilidade, dos atos criminosos? A ideia central do autor defende que um sistema de justiça deve ser «mais compatível com o cérebro e virado para o futuro». Uma argumentação interessante que visa tratar os criminosos não como indivíduos a eliminar socialmente, nem a entender a prisão como uma solução de tamanho único, como se as prisões fossem, afinal, as instituições de saúde mental, mas que se devem procurar soluções de reabilitação personalizada. Uma questão pertinente e com a qual as sociedades modernas se confrontam. Qual o lugar do criminoso? E o que tem a neurociência a dizer sobre o funcionamento do cérebro criminoso? Qual é a diferença entre o perverso e o doente no mundo do crime?
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"A Amizade", de Francesco Alberoni: Enquanto o enamoramento surge de um estado nascente e se impõe ao indivíduo antes que ele possa asseverar a reciprocidade do sentimento, a amizade constitui-se com a sucessão de encontros, sobre o princípio de base da realidade. O amigo (o verdadeiro amigo) é alguém que nos compreende, que podemos usar como confidente, em quem podemos confiar, que está do nosso lado, que nos faz justiça. A amizade é portanto amor, mas um amor moral. Daí a definição: a amizade é a forma ética do eros. Consequentemente, se o amigo trai a nossa confiança, a amizade esmorece e não pode ser restaurada. Enquanto o enamoramento é incerteza, palpitações, a amizade é certeza e confiança. Contrariamente ao que pensam muitos, a amizade está presente tanto nos homens como nas mulheres, tanto nos adultos com o nas crianças, e a sua estrutura permanece a mesma.
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"A Linguagem Corporal Revela o que as Palavras Escondem": Imagine que começa a conversar com alguém e é capaz de perceber o que a outra pessoa pensa, sente e as suas reais intenções, para lá das suas palavras. O corpo frequentemente revela o que as palavras por vezes escondem. Este livro prático sobre microexpressões e linguagem corporal vai revelar-lhe toda a informação que de necessita para alcançar o sucesso em liderança, vendas, negociação, entrevistas, coaching, ensino, comunicações em público e relações, tanto no plano profissional como no pessoal. Independentemente do nível em que esteja em qualquer uma destas áreas, seja mais júnior ou mais sénior, existe sempre um nível seguinte ao qual pode aceder mais facilmente se integrar os elementos não-verbais que lhe vamos revelar neste livro. Vai descobrir como aplicar a técnica conversacional BLINKTM, que o ensina a responder verbalmente aos sinais não-verbais que observa nas outras pessoas e, desta forma, fechar mais e melhores negócios e impulsionar os seus relacionamentos. Este livro traduz para a prática, de forma simples e rigorosa, aquilo que de melhor a ciência tem para lhe oferecer nesta área do conhecimento. Quando aprender a descodificar a linguagem corporal que observa nas outras pessoas e a estar mais consciente da sua própria comunicação não-verbal, vai começar a criar mais impacto e a manifestar mais congruência, credibilidade e autenticidade. As competências que descrevemos neste livro estão acessíveis a qualquer pessoa. No entanto, são utilizadas por muito poucos. Aprenda a contactar conscientemente com o poder da inteligência não-verbal, e a sua vida mudará para melhor, tanto na esfera pessoal como profissional.
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"Eichman em Jerusalém", Hannah Arendt: Este livro fala sobre o fenómeno da obediência cega e a tentativa de alijar a responsabilidade moral dos atos absolutamente desumanos do Holocausto.
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"A Psicologia da Emoção", de Kenneth T. Strongman: O estudo da emoção foi sempre um aspecto central da psicologia. Nos últimos anos, a expansão de trabalhos sobre a emoção, particularmente a relação entre a emoção e a cognição, ajudou a sublinhar a importância dos conceitos de emoção, não apenas para psicólogos mas também para filosóficos e para os cientistas sociais em geral. Fluente e acessível, e cobrindo os conceitos de emoção nas ciências sociais em geral, interessará a um leque variado de leitores de Psicologia, Filosofia e Ciências Sociais.
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"O Código De Ekman - O Cérebro, A Face E A Emoção", de A. Freitas-Magalhães: "Como é que o cérebro constrói a expressão facial? Como é que a expressão facial influencia o cérebro? Como se medem cientificamente os movimentos faciais? Quais as implicações e as aplicações da expressão Facial?", questiona o Prof. Freitas-Magalhães, um dos mais reputados especialistas mundiais no estudo da expressão facial da emoção, neste seu extraordinário livro de tributo ao seu amigo Paul Ekman, conselheiro científico da série televisiva americana Lie to Me. O Prof. Freitas- Magalhães acaba de ser distinguido pela Encyclopedia of Human Behavior, da Elsevier, em Oxford.
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"A Psicologia das Emoções O Fascínio do Rosto Humano" de A. Freitas-Magalhães: "A Psicologia das Emoções O Fascínio do Rosto Humano" é uma obra que aborda a problemática multidimensional e complexa da emoção, com particular enfoque na deteção e na análise da consequente exibição no rosto, a parte do corpo humano que mais se mostra ao longo da vida. É uma viagem, fascinante e empática, pelo território surpreendente do rosto humano e com a bússola que se chama emoção sempre por perto. Trata-se de um livro inédito sobre a análise e interpretação da expressão facial da emoção. Uma das particularidades deste livro reside, desde logo, na capa onde se pode constatar um efeito tridimensional, a partir do qual é possível, em função do ângulo ocular, verificar, no momento, as alterações musculares do rosto no sentido de exibir as emoções.
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"A Psicologia do Sorriso Humano" de A. Freitas-Magalhães:
Parte I: O sorriso como instrumento de desenvolvimento do psiquismo humano; Contributos para a definição do sorriso; Etiologias e teorias de desenvolvimento do sorriso; Fundamentos da teoria psicossocial do sorriso; Sorriso e comunicação não-verbal; O sorriso no reportório da comunicação; O sorriso como elemento identitário de cultura.
Parte II: O efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa; Diz-me como sorris, dir-te-ei quem és.
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"Inteligência Emocional" de Daniel Goleman: Daniel Goleman serve-nos de guia numa jornada através da visão científica das emoções de alguns dos mais confusos momentos das nossas próprias vidas e do mundo que nos rodeia. O fim da jornada é compreender o que significa trazer inteligência à emoção, e como fazê-lo: «Em Ética a Nicómaco, a investigação filosófica de Aristóteles sobre a virtude, o carácter e a boa vida, o desafio que ele nos faz é gerir a nossa vida emocional com inteligência. As nossas paixões, quando bem exercidas, têm sabedoria. Guiam o nosso pensamento, os nossos valores, a nossa sobrevivência. Mas podem facilmente desgovernar-se, e fazem-no com frequência. Tal como Aristóteles bem viu, o problema não é a emocionalidade, mas o sentido da emoção e das suas expressões. A questão é: como trazer inteligência às nossas emoções, e civismo às nossas ruas e solicitude à nossa vida em comunidade?»
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"O Erro de Descartes" de António Damásio: O Erro de Descartes conduz o leitor a uma viagem de descoberta desde a história de Phineas Gage, o famoso caso oitocentista de alteração comportamental após lesão cerebral, até à recriação moderna do cérebro de Gage; e das dúvidas de um neurologista sobre uma hipótese testável relacionada com as emoções e o seu papel fundamental no comportamento racional humano. Com base nas suas experiências em doentes neurológicos afectados por lesões cerebrais, António Damásio demonstra como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade. Ao explicar como a emoção contribui para a razão e para o comportamento social adaptativo, Damásio oferece-nos também uma nova perspetiva do que as emoções e os sentimentos realmente são: uma perceção direta dos nossos próprios estados físicos, um elo entre o corpo e as suas regulações que visam a sobrevivência, por um lado, e a consciência, por outro. Tão profundo no seu humanismo como no aspeto científico, O Erro de Descartesleva-nos a concluir que os organismos humanos estão dotados, desde que nascem, de uma apaixonada inclinação para fazerem escolhas que a mente social utiliza para criar comportamentos racionais. Escrito com clareza e elegância, este livro provocou animadas discussões e mudou para sempre a visão que temos da relação entre mente e corpo.
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"Porque Fazemos o Que Fazemos Bons Hábitos" de Jeremy Dean: Vivemos, pelo menos, um terço de nossas horas de vigília em piloto automático. Mas os nossos hábitos não têm de nos controlar - é possível termos mão neles. Com base nos estudos mais recentes, o psicólogo Jeremy Dean explica-nos por que motivos são os hábitos simples, aparentemente, tão difíceis de formar e o modo como poderemos assumir o controlo das rotinas do nosso cérebro para fazer com que as mudanças que pretendemos fazer em nós sejam persistentes - desde perder peso, a trabalhar melhor ou deixar de fumar.
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"Pensar, Depressa e Devagar" de Daniel Kahneman: Vencedor do Nobel de Economia, Daniel Kahneman mostra-nos as formas que controlam a nossa mente em Pensar, Depressa e Devagar, as duas formas de pensar: o pensamento rápido, intuitivo e emocional e o devagar, lógico e ponderado. Kahneman mostra a capacidade do pensamento rápido, a sua influência persuasiva nas nossas decisões e até onde podemos ou não confiar nele. O entendimento do funcionamento destas duas formas de pensar pode ajudar nas nossas decisões pessoais e profissionais.
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"Guia Prático de Inteligência Emocional, de Travis Bradberry e Jean Greaves": O primeiro capítulo desta obra desenvolve uma exposição sobre o significado de um acidente neurológico com o impacto para a avaliação do papel das emoções na modificação radical do comportamento e personalidade dos indivíduos: o caso de Phineas Gage. A avaliação psicológica completa dos indivíduos implica três dimensões que podem ser testadas nos domínios cognitivo, emocional e na personalidade. A inteligência na sua visão clássica mede-se pelo Q.I. e remete para capacidades cognitivas e de aptidão linguística. Mas as pessoas podem ser inteligentes e não ser emocionalmente inteligentes. Das três dimensões da pessoa, só a inteligência emocional é flexível e passível de mudança. A proposta desta obra é dotar as pessoas de conhecimentos e ferramentas para desenvolver as suas aptidões na gestão das emoções. Esta obra possui uma hiperligação para fazer um teste de avaliação de competências emocionais, através de um código disponível na badana direita do livro: o teste é individual e só se aplica uma vez a quem se registar com o código.
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"A Linguagem do Corpo", de Phillipe Turchet: A linguagem universal do corpo é em primeiro lugar uma linguagem das emoções imprimidas, por efeito da socialização e da aculturação. Por outro lado, a linguagem do corpo é também uma linguagem das emoções reprimidas. Finalmente, a linguagem do corpo é uma linguagem das emoções exprimidas. A linguagem do corpo exprime todas as emoções que são legíveis no nosso rosto e no nosso corpo. Quando desejamos guardar as emoções só para nós, na nossa intimidade, as nossas mãos tendem a recolher ao nosso rosto ou ao nosso corpo. Se desejamos transmitir as nossas emoções, as nossas mãos tendem a ser dirigidas para os nossos interlocutores.
Gostava de ter um detetor de mentiras portátil, de ler o pensamento dos outros ou de descobrir se o desejam? Não percebe porque há pessoas cheias de carisma que nem sequer abrem a boca e fica furioso quando repara que se deixou manipular mais uma vez, pondo a nu todas as suas fraquezas? A resposta é simples - o corpo denuncia aquilo que as palavras calam. De acordo com os estudos agora levados a cabo, apenas 7% da nossa comunicação é verbal. Quanto aos restantes mais de 90% daquilo que transmitimos, fazemo-lo inconscientemente mas através de reflexos inscritos no nosso código genético, que são universais a todos os primatas e por isso passíveis de serem decifrados por qualquer bom observador.
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"A Linguagem Corporal do Amor", de Barbara Pease, Allan Pease: Este livro é dedicado a todas as pessoas que têm uma boa vista, mas não conseguem ver. Todos conhecemos pessoas a quem bastam poucos minutos para entrar numa sala cheia de gente e descobrir quem está disponível e meter conversa. Pessoas assim raramente são rejeitadas pelo sexo oposto, nunca se embaraçam com conversas pirosas e nunca ficam à espera que o telefone toque. Parecem ser capazes de entender o sexo oposto. Qual é o seu segredo? De modo simples: conhecem a linguagem corporal e a sua importância para a vida emocional.
Este livro, dos autores consagrados Allan e Barbara Pease, expõe tudo o que precisa de saber sobre a linguagem corporal do amor. Eles são os autores de obras notáveis como: Linguagem Corporal - Porque é que os homens coçam a orelha e as mulheres mexem na aliança. Compreender o jogo da sedução; A arte do flirt e os seus sinais; Encontros ultra-rápidos, primeiros encontros, festas, encontros na Internet e outras missões-suicidas; Na alegria e na tristeza: os segredos das relações duradouras. -
"Os Segredos da Linguagem Corporal Sexual" de Martin Lloyd-Elliott: O trabalho dos psicólogos desenvolve-se em imensas áreas, da saúde à educação, dos tribunais às instituições de solidariedade social, das empresas até à simples vida emocional das pessoas e os seus relacionamentos. Ora, este livro pretende descodificar alguns aspetos da nossa comunicação não verbal nas interações que estabelecemos com outras pessoas no domínio complexo da sexualidade.
Este obra expõe com imagens situações de linguagem corporal que revelam os aspetos da comunicação não-verbal em contexto de relacionamento íntimo. O sexo é um dos principais estímulos da nossa vida, mas para lá do prazer imediato que retiramos de uma grande sessão de sexo, existe o desejo, muito maior, e partilhado por todos nós, de construirmos com alguém uma relação de carinho e de amor verdadeiro. Entre várias situações de linguagem corporal sexual, existem dados de investigações feitas por equipas de psicólogos no próprio terreno, trabalho de campo, e que expõem resultados interessantes, por exemplo, nas diferenças entre homens e mulheres relativamente ao comportamento sexual.
Assim, e a título de exemplo, a atração sexual ocorre do mesmo modo nos homens que nas mulheres? Serão as mulheres capazes de sentir um desejo sexual tão intenso como os homens? Claro que sim, só que não agem de modo tão impulsivo ou com tanto entusiasmo ou frequência como os homens. Em 1989, um grupo de psicólogos realizou um estudo de campo em que uma mulher atraente e desconhecida abordava homens no campo universitário e os desafiava a irem para a cama com ela. Cerca de 75 por cento dos homens responderam afirmativamente. Pelo contrário, quando idêntica abordagem foi feita por um homem desconhecido junto das mulheres, nenhuma delas aceitou deitar-se com ele.